Uma das coleções brasileiras mais incríveis de que eu tenho conhecimento é a de Jum Nakao para o verão de 2004, A costura do invisível. Ontem terminei de ler o livro homônimo publicado pela editora Senac e que traz em palavras um pouco de como foi o processo criativo por trás dessa coleção, além de citações de pessoas como Lewis Carroll. E também há imagens. Incríveis. Belíssimas. De tirar o fôlego mesmo. Imagens que tu olha e nem acredita que aquilo é mesmo papel e não uma renda finíssima vinda de Paris.
Mas a parte mais emocionante certamente está no final do desfile, quando as modelos rasgam as delicadas peças mostrando o quão frágil, efêmera e decadente a moda é. E é lindo ver a reação do público que assistia ao desfile, suas feições em choque e, em um segundo momento, a compreensão da crítica que o estilista propôs.
Uma crítica repleta de sensibilidade em forma de arte.
2 comentários:
Ano passado quando eu tava fuçando nos DVDs da faculdade eu peguei esse desfile pra ver! Incrível mesmo!
Como uma pessoa consegue ter uma ideia, uma visão dessas né? *-*
Por isso que arte e moda andam bem juntas :)
Maira, te marquei em uma tag literária :)
http://9dadesasolta.wordpress.com/2013/10/12/tag-campanha-de-incentivo-a-leitura/ Te avisei pela página do FB também avisando. :)
Analu
Que coisa mais linda. E a cada dia mais me surpreendendo mais com as artes, em todas as suas formas.
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